quarta-feira, 3 de novembro de 2010

- crónica


Estava sentada numa suave e macia cadeira, a lareira. O frio parecia entrar por todos os mais pequenos buracos. E lá estava eu, desfolhando, pagina e pagina, todos os álbuns que se encontravam num grande móvel num dos cantos daquela enorme sala. A curiosidade era imensa, em ver cada fotografia que lá estava. Até que chegou um, cuja capa era azul, e tinha alguns efeitos em prateado. Abri-o, lentamente, a curiosidade, que já era muito, aumentou ainda mais. E deparei-me com uma imensidão de fotografias de um menino. Era novo, pouco mais de 8 anos. Um menino bonito, loiro, olhos claros que transpareciam alegria. Todas as imagens, o menino aparecia com um grande sorriso, não forçado, mas sim natural. A sua doce forma de olhar e sorrir era linda. Através disso via-se um viver, de um menino pequenino com uma grande história de vida. Passando por varias aventuras, e obstáculos que foi ultrapassando. Naquele sorriso encantador e malandro, brilhava alegria, de quem, de muita saúde já precisou, e agora, tem para dar e vender. Uma vida que já foi madrasta para aquele menino, e que agora, lhe proporciona tudo o que de melhor a vida tem. um olha calmo e observador e um sorriso malandro e sincero, reina naquela bonita face.

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